error: O conteúdo está protegido !! Compartilhe

Operação conjunta apreende 33 mil unidades de café com irregularidades em supermercados do ES


Operação conjunta apreende 33 mil unidades de café com irregularidades em supermercados do ES 1
Mais de 33 mil unidades de café foram apreendidas – Foto: PCES

 

A Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon), em ação conjunta com a Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales), realizou, na manhã dessa quinta-feira (10), uma operação para combater o comércio irregular de café torrado e moído nos supermercados da Grande Vitória. A ação fiscalizou 13 estabelecimentos comerciais em Vila Velha, Cariacica e Guarapari.

Foram apreendidas mais de 33 mil unidades de café de três novas marcas que apresentavam má qualidade em virtude da mistura de cascas e paus ao café. Conforme os laudos expedidos pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo (Lacen/ES), os produtos estavam fora dos padrões mínimos de qualidade, com alto teor de umidade, diminuindo a qualidade do produto e a ausência de regras básicas de rotulagem, com a indicação de lote.

 

Operação conjunta apreende 33 mil unidades de café com irregularidades em supermercados do ES 2
Foto: PCES

 

Amostras foram coletadas de alguns supermercados e encaminhada ao Lacen, que confirmou que três marcas estariam misturando cascas e paus ao café. Duas marcas de café foram retiradas cautelosamente dos estabelecimentos comerciais fiscalizados, sendo que uma marca teve alguns lotes recolhidos.

De acordo com o titular da Decon, delegado Eduardo Passamani, em dezembro do ano passado a Comissão de Agricultura estava recebendo denúncias de que marcas de café apresentavam irregularidades.

“Fomos acionados pela Comissão de Agricultura que solicitou fazer uma operação em conjunto para estarmos verificando a veracidade das denúncias. No início deste ano iniciamos as investigações, sendo que essa operação é a 3ª fase para combater produtos que apresentam algum tipo de alteração”, explicou o delegado.

Segundo o responsável pelas investigações, as empresas produtoras serão notificadas para esclarecimentos e poderão responder pelo crime contra a relação de consumo. As ações de monitoramento continuam para identificar nos estabelecimentos comerciais se existem outras marcas e produtos que apresentam irregularidades fora dos padrões exigidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O delegado informa que o consumidor que comprou algum desses produtos irregulares deve procurar o estabelecimento comercial para troca ou obter o reembolso do item comprado.

 

Texto:  Brenda Corti, estagiária da Seção de Imprensa e Comunicação Interna (Sicoi)

 


error: O conteúdo está protegido !! Compartilhe