EDP dá dicas de utilização eficiente da energia elétrica no primeiro ano sem horário de verão 1
SUBSTITUA lâmpadas incandescentes e fluorescentes por LED, que são mais econômicas e tem maior durabilidade.

Neste ano foi anunciado a descontinuidade do horário de verão brasileiro e pela primeira vez em 34 anos, teremos um período quente sem a mudança do relógio. Para se adaptar a este novo cenário, a EDP, distribuidora de energia elétrica do Espírito Santo, elencou algumas dicas e orientações para o uso adequado da energia com a chegada do calor.

Com as temperaturas mais quentes, a utilização de equipamentos como ar-condicionado, ventilador, alinhada à maior demanda energética dos refrigeradores e geladeiras pode acarretar em aumento de consumo de energia. Por isso, é importante ficar atento ao uso correto de cada aparelho.

Dicas de uso consciente da energia

Chuveiro
Sempre que possível, use o chuveiro no modo “verão” – a economia de energia com o equipamento nesta configuração pode chegar a 30%.

Limite seu tempo de banho. O ideal é que dure de cinco a oito minutos.
Não aproveite uma resistência queimada, pois isso acarretará aumento no consumo de energia elétrica, além de risco à segurança.

Refrigerador ou freezer
O equipamento deve ser protegido dos raios solares e mantido o mais afastado possível do calor do fogão.
Os alimentos, quando quentes, não devem ser guardados no refrigerador ou no freezer. Isso faz com que o motor do equipamento tenha de trabalhar por mais horas.

A borracha de vedação da porta deve estar sempre em bom estado, evitando a fuga de ar frio.
Não utilize a parte traseira do refrigerador para secar panos e roupas. Mantenha o equipamento distante da parede, conforme instruções do fabricante (em média, 20 centímetros).

Caso o equipamento tenha mais de dez anos, comece a pensar na possibilidade de substituí-lo. Os refrigeradores novos são mais eficientes e econômicos.

Ar-condicionado
Utilize o aparelho somente em ambientes fechados. Janelas e portas devem estar bem vedadas sempre.
Na hora da compra, avalie a potência do equipamento de acordo com o tamanho do ambiente que será refrigerado.

Mantenha sempre limpo o filtro do ar-condicionado para que não haja necessidade de esforço extra do aparelho.

Iluminação

Aproveite a luz natural dos ambientes, evitando desta forma, a utilização desnecessária das lâmpadas.
A pintura das paredes e do teto dos cômodos influencia a iluminação do ambiente. O ideal é utilizar cores claras na pintura, aproveitando o reflexo das lâmpadas.

Substitua lâmpadas incandescentes e fluorescentes por LED, que são mais econômicas e tem maior durabilidade. Comece com a substituição nos cômodos de maior permanência.

Vale lembrar que as instalações elétricas das residências devem sempre estar em bom estado e com as cargas energéticas instaladas de forma equilibrada, evitando sobreaquecimento da fiação e possíveis fugas de corrente. Outra dica importante é, na hora da compra de um novo equipamento, verificar a existência do selo Procel, que garante economia e eficiência energética.

No site da EDP, https://www.edp.com.br/seliganoconsumo, é possível encontrar mais dicas de economia de energia.

Fim do horário de verão
Em abril, o Ministério de Minas e Energia (MME) decretou a descontinuidade do horário de verão brasileiro, a partir de estudos que concluíram a perda de eficácia da medida. O principal objetivo do horário de verão era a diminuição da demanda de energia no momento do pico de consumo do sistema elétrico brasileiro, no início da noite.

No entanto, segundo as análises do órgão, nos últimos anos houve mudanças no hábito de consumo de energia da população, deslocando o período de maior consumo diário para o período da tarde, quando o horário de verão não tem influência.

Considerando as mudanças de hábitos de consumo e da configuração sistêmica do setor elétrico brasileiro, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) solicitou novos estudos sobre os impactos do horário de verão para o sistema elétrico. Segundo o MME, essas análises indicaram que a medida deixou de produzir os resultados para os quais essa política pública foi formulada, perdendo sua razão de ser aplicada sob o ponto de vista do setor elétrico.