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Júri popular absolve acusados de participarem de homicídios de Dionízio Gonzaga em Nova Venécia


Na tarde desta sexta-feira (25), o júri popular absolveu três réus acusados de participação no assassinato de Dionízio Gonzaga.

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Júri popular absolve acusados de participarem de homicídios de Dionízio Gonzaga em Nova Venécia

 

Sete jurados decidiram o destino de Euclides Gomes da Silva, Elenilson Gomes da Silva e Fernanda Cassa Rodrigues. O júri popular considerou os acusados inocentes. A defesa dos réus, feita pela advogada Jaqueline Cazoti, sustentava que possuía elementos que provariam a inocência dos seus clientes.

Um dia após completar um ano e um mês do assassinato de Dionizio Gonzaga de Oliveira, de 42 anos, começou o julgamento dos acusados pelo crime. O Júri Popular teve início nesta quinta-feira, 24 de março, com início às 8 horas, em Nova Venécia, quando três, dos quatro apontados de participação no crime sentaram no banco dos réus.

O quarto réu, Virgílio Luiz dos Santos Oliveira, acusado de apertar o gatilho, não foi a julgamento porque recorreu da sentença de pronúncia, que determina que o réu seja submetido ao Tribunal do Júri e o recurso será julgado pelo Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo.

Na denúncia, ofertada pelo Ministério Público, foi imputada aos acusados a prática dos crimes previstos no artigo 121, § 2°, incisos I (mediante promessa de recompensa), II (motivo fútil) e IV (emboscada e com recurso que impossibilitou a defesa da vítima), do Código Penal, e artigo 244-B da Lei 8.0669/90, na forma do artigo 29 e c/c artigo 69, ambos do Código Penal, com incidência da Lei 8.072/90.

O crime teve muita repercussão e o julgamento causou grande expectativa em Nova Venécia. Desde o início da manhã de quinta-feira, não se falou em outra coisa na cidade. Em qualquer roda de conversa e em grupos de WhatsApp o assunto era o mesmo.

Ainda não há informações se o Ministério Público vai ocorrer a decisão.

 O CASO

Dionízio era diretor do Sine de Nova Venécia e foi assassinado a tiros na manhã de terça-feira, 23 de fevereiro de 2021, em frente ao seu local de trabalho, nas proximidades do antigo Detran, no Bairro Margareth.

Júri popular absolve acusados de participarem de homicídios de Dionízio Gonzaga em Nova Venécia

Dionízio era diretor do Sine de Nova Venécia e foi assassinado a tiros na manhã de terça-feira, 3 de fevereiro de 21, em frente ao seu local de trabalho, nas 2 próximas ao seu antigo Detran, no Bairro Margareth.

 

Além de trabalhar no Sine, Dionízio era empresário do ramo de locações e artigos de festas no município, e ativista político. Ele chegou a anunciar a sua pré-candidatura a prefeito de Nova Venécia nas eleições de 2020, mas depois desistiu da disputa.

O crime chocou a cidade pela forma e horário que aconteceu, em plena luz do dia, no meio da rua em um local movimentado.

O primeiro passo da investigação da Polícia Civil foi buscar imagens de câmeras de segurança das proximidades. Como o carro da vítima havia sido levado, surgiu a dúvida se seria homicídio ou latrocínio.

Porém, o veículo foi encontrado abandonado no sentido a Boa Esperança. Por esse motivo, a polícia descartou a hipótese de latrocínio.

As imagens levaram à conclusão de que foi homicídio qualificado por emboscada. As imagens mostram a chegada dos criminosos ao local uma hora antes da chegada da vítima.

Com a localização do carro logo em seguida, foram recolhidas impressões digitais no veículo e o celular de Dionízio, também foi recolhido.

Segundo as imagens, o carro usado para cometer o crime foi um Volkswagen Gol preto. Imagens de radares permitiram identificar a placa do veículo.

Três dias após o crime, os delegados Douglas Trevizani Sperandio, chefe da Delegacia Regional de Nova Venécia, William Dobrovosk Simonelli Daniel, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa e o comandante do 2º BPM, tenente-coronel Mario Marcelo Dal Col anunciaram a prisão de Virgílio Luiz dos Santos Oliveira, acusado da execução.

No dia 7 de julho de 2021 foram presos Euclides, Elenilson e Fernanda, acusados de serem os mandantes do homicídio. Eles ficaram detidos na Penitenciária de Viana até o dia do julgamento.

Fonte:correio9

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